sábado, 12 de junho de 2010

Meu choro enhesquesivel

Todos me rejeitavam e papai pediu para a parteira sumir comigo, pois ninguém me queria.
Chorei de lembrar de quanto fui maltratada, chorei quando sinto o quanto amo meus filhos e o quanto eles me maltratam.
Os mesmos que amo me odeiam e me humilham.

Hoje novamente eu despertei, fiquei observando aqui da minha janela do meu quarto, a chuva que este vento traz que me deixa cada vez mais triste.
Quando reflito esta vida tão vazia eu fico tão sensível que agora já não consigo dominar as minhas emoções.
Começa a vir às dores de minhas lembranças, dos meus devaneios que vem tudo à tona e a minha fortaleza cai!
Minha triste vida vai passando é tudo tão igual, meu pranto no rosto feito um temporal gostaria de falar só um pouquinho a linguagem de tal anjo, porque vivo: essa incerteza onde eu errei.
Acho que vivo apenas por viver, minhas emoções são sem valores, pois, já mais haverá alguém que saiba mexer nas minhas confusões, à sempre uma lagrima na escuridão dos meus olhos.
Tenho a certeza que ninguém vai me merecer por esse tempo, me deixe aqui agonizando no meu quarto, esta madrugada é mais uma como todas é só solidão que vai invadindo – me.
Vejo a cada movimento das estrelas imagino que sou mesmo o que um poeta falou:
“Uma pescadora de ilusões para mim, não adianta ficar sempre a pensar em desistir de buscar meus verdadeiros sonhos neste súbito momento eu gostaria muito da sabedoria, pois é preciso de uma sombra para renovar minha alma”.
Refrescar minhas magoas neste berço da minha tristeza solidão, minha vida realmente é um grande cenário meus pensamentos entram e saem deste cenário e eu às vezes: chego a pintar.
Tantas telas de ilusão, no meu imaginário escrevo imensidão de livros, mas só eu leio já decorei todos os textos de minha tristeza, todas as histórias da minha vida.
É totalmente triste não tem jeito sempre que eu fujo me perco no tempo para mim não adianta mais quero apenas rever meu passado sempre indefinido assim:

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